os jornais empilhados esperam o recorte.
o corte da morte
a festa de porte
a fresta do dia.
notícias - transfiguram,
queimam com a leitura.
distraídas escolhas
atraso, durmo, desespero, trabalho: noturno.
a sala é fria e vazia.
o banheiro convida sem pudor
pra mais um dia.
livros dormem, coloridos,
na estante da margem do dia.
as mãos que furaram a parede oferecem com a boca seca de pinga
uma figura de
homem
e uma sensação de medo de esperar por mais um dia.
: lamenta :
os olhos esbugalhados e a alegria amarela do sorriso da menina...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
eu não sonhei, sonhei.