sábado, 31 de março de 2012

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trombam azuis
antes de existir, concebia de  erros,
marejada de ideias
me limpei de livros
 o orvalho descansou as pernas

faminto de palavras vazias






sábado, 24 de março de 2012

filho da gente cresce da noite pro dia II





não sinto o outono
sinto o pedro voar.
 
olho pra você pra refletir minha ternura. e nada mais.

quarta-feira, 14 de março de 2012

deito minhas dúvidas
no silêncio das areias
o que há de mais profundo

 transparência das águas

quarta-feira, 7 de março de 2012

La pluie



 a menina deita nos olhos

clareira dos cílios


e vê:

vão entre as digitais. abismo

 que corrói
as palavras que te escrevo