Escreve os arcos
nas passagens de tempo
em mim.
círculos repousam na frágil manhã
de rituais subterrâneos, cotidianos,
jazidos de flores adormecidas
artefatos imprestáveis
produtos violados, recriados por gente
paralelas fronteiras de acasos
óbvios em mim.
talhados na aroeira
marca o ponto certo
sela o ponto cego
de cercas em mim
Pense o tempo em seu mistério
e fim.
traduzido em jogo livre
de palavras
que não alcança
os pés dos ponteiros marcados de hora
ajoelhados para ir embora
e para esquecer tudo o que tem começo e fim.
conforta-me o relógio em punho
a marcar minha vida de atrasos e adiantos
horas, oras, oras
maltratadas pelas tardes de domingo
de tédio
manso
a recriar horas, horas, horas, e(n)fim...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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eu não sonhei, sonhei.