estradas mal dormidas
lembram passagens da minha vida
do cão que late alto dentro de mim
sinto o cheiro da terra poeir(r)*ão
quando o j(g)i(ee)pe passa num carreirão
lembrando a minha solidão
sinto
os carreadores da minha vida
em que me dei inteira
(resíduos de gente ácida em mim)
durmo
as brincadeiras de criança
divididas em meninos e meninas
as estórias que contavam
de sapos que amedrontavam
os terreirões estrelados
da lua amarelada
do céu interior...
*Maria José, minha mãe, o tempo me ensinou a errar... ainda que tenha produzido 'corretores de textos' - não me adapto àquele vermelhinho que pinta o chão da palavra, continuo a preferir você.
e eu, reclamando de abandono, já havia me esquecido de que você havia me pedido para ler seu blog. fico envergonhado, dani, e peço seu perdão. vou levar tempo para ler tudo. vou ler aos pouquinhos, mineiramente. sou da mooca, mas minha mãe deixou para mim um pouco de mineiridade. dani, seus versos são lindos. tipo de verso que eu gostaria de escrever. como de mim não saem mais versos, vou ficar te invejando, dessas invejas boas, quando a gente fica feliz pela beleza daquilo que os amigos fazem. seus versos são lindos porque você é linda, dani! aliás, essa estrada cai bem com uma bike, menina!!! chico
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