quinta-feira, 18 de março de 2010

e o capítulo ficou assim:

Catarina sorriu. Há muito tempo não sentia felicidade (.) E agora a felicidade estava ali, como uma flor de temporão que de repente desabrochou e ficou grudada na sua boca. O papel era branco e as letras pretas, mas ela via cor em tudo, ela punha cor em tudo. Antes de estar nas coisas, as cores saiam dela. Seus olhos despejavam tintas colorias em tudo que via. Seus olhos, antes apagados, rebentavam em cores, como um arco-íris, e iam encontrar nas coisas o que na verdade estava nela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

eu não sonhei, sonhei.