o livro foi convidado por um convidado para fazer parte da sua estante.
ele estava na estante de outros dias.
moroso, chegava a ser calmo.
batida sem presa pegou
livro na mão; pé no chão.
cabeça no vão;
tábua amplia o pão
na mesa do pobre: coloca as horas como se fosse café amargo.
queima a língua e amarga a próxima bebida.
dias se vão, passam com muita explicação
e o livro na estante. olhado, amarrado
por lembranças das primeiras palavras lidas:
precipícios de frases
soluços na linha, pés tropeçam nas vírgulas
e o próximo dia espera a lida.
domingo, 8 de novembro de 2009
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eu não sonhei, sonhei.