sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Esqueço. Azul mente quando adormeço. Desapareço, porque falto nos lugares e horas marcadas.
Adoeço. E perco a memória por entre os medos. Sim, encontro nas ruas perdidas de algum começo. Solicito endereço.
Pré-medito. Te como por entrelaços, desapareço. Ampulheto.
Tempo. Dou tempo, lavo o tempo, escorro o tempo. No brilho da louça lavada solta por entre a peneira. da varanda da casa da minha vó. Memoro.
Atraso. Só chego na hora certeza na rotina de um Pedro.

4 comentários:

  1. Comentário encomentado:
    "lavo o tempo, escorro o tempo." Podia continuar assim: refogo o tempo, ponho água no tempo, ponho tempero no tempo e depois o como com feijão.
    Poesia caseira, cheia de danielicia.

    (a)gente se ama, mas não era pra eu contar, desculpa, dani.

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  2. fiquei vermelha com o tempo. igual caipira caseira!!

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  3. msn:

    Pode falar sacanagem aqui?

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  4. no lindo dia de verão que der: nome, sobreeonome; endereço; estado civil; rg; dna do papaguaio uruguaio; e tudo registrado no cartório do seu Agenor, pode! entendeu?!

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eu não sonhei, sonhei.