terça-feira, 7 de julho de 2009

Cirandar

Voltar a dançar uma dança de voltas circular. Brincar com os movimentos segurando as mãos ora com par ora sem par. Ao som de polcas alemãs, decorar os passos complexos e concatenar com o par, uma dança aprendida há muito tempo em algum lugar, em que o homem estende a palma doando a esperar e entrelaça num jogo as mãos tecidas por caminhos ritmados por uma música secular. Popular. Em seguida uma dança com pulinhos que nos faz suar e o Pedro pergunta: Já quer parar!? Em seguida aos pulinhos em círculo os pares giram como em um salão vestido de outro tempo e de outro lugar. Rodopiamos como bailarinas. E o Pedro pergunta: Nem todos que dançam são bailarinos, não é mãe? A brincadeira é trocar de par e o que mais gosto é o retorno quando a mulher em um gesto suave inclina-se a agradecer ou cumprimentar. (isso tem um nome e deve ser em Francês esse balé de nomenclaturar) Mas a emoção maior é voltar desta viagem distante e reaprender a cirandar. Tão simples dançar ciranda. Passos fáceis gestos amigos numa coletiva alegria ao som de uma Ciranda de Luz. E o Pedro pergunta: Quando é a próxima aula, mãe? Em uma breve semana, amor.

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eu não sonhei, sonhei.