sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hoje,
Dia
poesia e nascimento.
(que faço promessa – não escrevo mais)
quebro promessa. Descrente.
E você não vem nem com reza brava

Aquele tronco e a seiva que não vejo.

Me destrói.

E lendo livro esperando por Laura, nasce hoje, Laura.
tudo me sobra. tudo no pé da árvore. Tirei a imagem o texto de ontem. Porque não quis misturar a hoje, tão lindo.

Tem pureza. Nos dois mundos.

Por essa
Tantos mundos

Não quero misturar.
O que existe é um excesso de gente. Um excesso de gente. Eu sou um excesso de gente. Pouca.

Meu olho treme e minha cabeça tem uma engrenagem que machuca.
É meu o excesso de gente.

Menina, três anos atravessando a rua.
Cuidado vai se machucar
- quero.

ontem,
noite

Laiba

E na madrugada o poema deitou-se em mim

Corre dele, pureza

Ele voa

Arrebenta o peito

E acordo com vertigem. A sala lua. Gravidade.

Era ela medieval.

Semi-nua.
Insinua
Semi-nua
Sim sinua
Sua

Uma tristeza que não chora
Labial

Unhas empretejadas
Sumo


Vai sonhar o gozo noites a fio
dele. o cheiro de fumo. Noite pálida.



um excesso de gente dentro dela. Fora dela. E tantas palavras. Um frio de palavras. Arrancadas, por serem não-simétricas.

Em alguma métrica metrificada petrificada excesso de gente,


mente

2 comentários:

eu não sonhei, sonhei.