segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tem pedras no olhar, preciosas. E uma mulher que conta os grãos de areia. Um a um. Aquele de brilho transparente, aquele opaco, e tantos aqueles, que não lembro o nome. Tem tempo que escorre areia, mas não vejo. Durmo. Ela conta os grãos, lúcida. Enquanto isso você derrete o mar. E chora sal.

Fio margem desenha na minha frente um zonzear de idéias.

2 comentários:

  1. isso e muito fino
    cheio de burbulhos,
    tem o tom das palavras!!!!!!!!!
    adoravél Nielson alves bjs

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  2. Belo uso das palavras...
    E que imagens!

    Abraço, linda!

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eu não sonhei, sonhei.