terça-feira, 28 de dezembro de 2010


a corda
Entrelaçada por seus dedos finos
Num nó
Amarra as possibilidades da vida

O vão entre pescoço e pés
Que balançam
Balançam
Em dança
É o que sinto por você. este vão maior. menor.

este espaço que acaba o tempo

O caminho existe por isso ainda retorno
Tem flores amarelas no meio tom
Na margem da estrada
 

Quando choro. Choro.
Noite inteira.
Miro – e choro.
A falta não é boa. Porque coisas boas existem.

Caio em si
Sol angular molha meus olhos de escuridão
Quando chego há quase um eu
em mim. um meio eu. entre.
um ar em vão do chão aos pés
dos teus pulsos
olhos que contam os pensamentos corriqueiros
minhas confusões, medos, outros afetos
pra nascer levaria uma vida
cada palavra arranjada pensada pra não ser
em palavras arranjadas te esqueço

E me esqueço,
etc e tal.



Um comentário:

eu não sonhei, sonhei.