tem 3 dias que te escrevo
palavra alguma -
tem 4 noites que não durmo
rémedio
quero saber se tem algum
que me cure sem meu consentimento
laço o passado que divido em alma
homens mulheres
violentados
violentando-ses
pontas dos dedos gelados
alma suave
te digo com vergonha
- esquizofreniso o chão
todas as vezes é assim mijam em mim
e bebo o líquido o padre mandou.
de olhos quarentenas
vou
conte, eu a mim,
uma história pra dormir,
sem palavras, elas doem
em cinema mudo, por favor
pois sinto um gosto de sangue nas narinas
domingo, 8 de agosto de 2010
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Abraço, moça!
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