quinta-feira, 15 de abril de 2010

Alinhas meu corpo.
Linhas caminham ligam minhas feridas.
Forma um céu, na minha superfície doente.
Chagas.
Árvore.
queima
Abre fecha meu corpo são.
Abre meu peito vidro.
Estilhaça
Desenha uma folha seca com papel e lápis.
O seu rosto, contorno, fugiu no céu pele.
Uma esperança no vento que levou embora a margem corpo. Ouro.

Hoje eu não queria nada. Nem pessoa, nem argumento, nem morada. Nem deitada nem em pé.
Só, margem.
Um instante. Um vazio de pensamento. Uma música tocada a diante. Um silêncio de uma palavra. Uma causa de mim. pausa, mais nada. Nem apego, nem sossego. Só fim.
Um repente,
Queria ser de repente.
Um choro de tartaruga
Que molha toda a casa e transforma um chão arenoso venenoso num rio.



guardo papel e lápis. desenho a tentativa rosto pálido que voou no chão de secas. árido. outonou meu traço. espera e dança na margem do corpo. esperança.

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eu não sonhei, sonhei.