quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Querido amigo,







Comecei a ler a reescrita do 1º cap. da sua obra poética. Resolvi te escrever antes porque fiquei emocionada com os versos e com o visual da etnografica, não me contive. A ideia de 'prateleira' como metáfora de memórias fez pensar na tentativa de materializar coisas (sobras do mundo) interiorizadas, através dos versos. Emociona. Você dá uma licencinha para minha leiguice, tá?...


Pensei, amigo, ao ler, que a principal métafora era o interior dele descrito com a matéria da cidade.... um 'próprio índice'. Organizar as memórias em prateleira e índice lembrou museu, biblioteca, essas coisas, coisas minhas - para poder olhá-las de fora, como exercício poético de vida.


'de linhas elegantes, mas grão áspero;' - parece que descreve uma 'pessoa' aspectos da personalidade...


quando li: 'o combogó', chorei - lembrei de feixes de luz passando por uma mente (interior, sei lá) que se entende tijolo rústico. Depois pensei na recomendação que fez logo no início sobre os 'deslocamentos' - como se reforçasse a identidade porque estava distante...E aí o olhar do outro sobre nós:


Desculpe a doidera...

mas amei viajar nos versos em prosa sociológica que fez -,


Também lerei bem lentaminhamente, apesar de não ser.


bjo


laura



ps: sonhei, eu sem querer li nas suas palavras, "laura, vou ser pai!! -", desculpe foi um erro de interpretação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

eu não sonhei, sonhei.