quinta-feira, 6 de agosto de 2009

através dos olhos

essa noite tua imagem me perseguiu. através dos olhos quase dormidos as cores mostravam seus movimentos. a imagem vinha sem sombras. alguém fechando a janela de algum lugar no fim de tarde. e em seguida organizando os objetos em uma mala. os objetos eram nítidos. não queria ver, insisti eu mudar o rumo do pensamento. mas ficava ainda mais claro. até som eu ouvia. e a sensação era a calma reluzente. tranquilo o jeito de puxar a cortina da sala de não sei onde. nem de quem. e a voz que vinha do silêncio dos gesto dizia suave: existe tanto a saber e sentir. deixei seu caminho delicado terminar sozinho no meu pensamento. como um filme quando as letrinhas compassam na vertical e estamos com tempo para ver a última gota de palavra.

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eu não sonhei, sonhei.