domingo, 1 de maio de 2011

sentei, pedi um café
ele me vendeu três versos
e aí, o poema ficou sem fim

o café sem açúcar e caro
e o poema sem fim
passaram a noite andando por mim

(guarde na caixa transparente
as palavras amanhecidas)

- depois, deixe-as até amarelecer
(me beije enquanto isso)
pra inventar o tempo
e apareça por aqui
apareça por aqui.

Um comentário:

eu não sonhei, sonhei.