se não te ouvisse no absoluto,
como conheceria a não-palavra?
se pela manhã não mergulhasse o silêncio nos meus ouvidos
não seria poema
se não me fizesse escrever em terceira pessoa
deitado entre minhas pernas
como me saberia alma?
e quando diz-me:
... “a amo no fluido imperceptível
naquilo que aqueço quando toco os meus dedos
na sensação que desaparece no retorno da lágrima
para dentro da pupila
na comparação ( comparação?)
entre o que me movimenta
e o que me faz esquecer que sou matéria”
resta-me um “sim-azul”
como conheceria a não-palavra?
se pela manhã não mergulhasse o silêncio nos meus ouvidos
não seria poema
se não me fizesse escrever em terceira pessoa
deitado entre minhas pernas
como me saberia alma?
e quando diz-me:
... “a amo no fluido imperceptível
naquilo que aqueço quando toco os meus dedos
na sensação que desaparece no retorno da lágrima
para dentro da pupila
na comparação ( comparação?)
entre o que me movimenta
e o que me faz esquecer que sou matéria”
resta-me um “sim-azul”
saber ouvir as não-palavras
ResponderExcluire saber responder um sim rasgado
beijinho
que lindo, dani!
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