quarta-feira, 29 de agosto de 2012

i,
saudades do damasco dos teus lábios
de quando te vejo
sorrir aldeas distantes
e silenciar adeus.

me reparto.


ii,
 a mágica dos olhos que cura
embolada.
crescida à pó, de serpente o seio que te alimenta
na vertigem que evapora.

iii,
te aconselho:

orar por milênios
ajoelhada nos meus pés
se te esquecer?
 será remota lembrança de pássaro de fogo, sentido no fio mudo do olhar,

que liga nossas almas
às suas asas.

Um comentário:

eu não sonhei, sonhei.