quarta-feira, 6 de junho de 2012






ontem moldei no barro uma xícara para você
.o barro, o silêncio:
faz crer que tudo existe


vou Entregar-me por completo a esquizofrenia
São belas as vozes. Tem uma sinfonia nelas.
Mesmo quando durmo. Ou quando marca horas comigo,
Há séculos, e eu fico perdida pelas portas que não abrem. ando menos ansiosa. Desta vez você acertou os remédios.
Prefiro imaginar que nós nos encontraremos no eterno. Sem pressas.

3 comentários:

  1. elixir de vozes em fragmentação verbal porque nenhum corpo é uno, inteiro, absoluto.

    beijo!

    ResponderExcluir
  2. Há um toque de realidade - e do que ela tem de triste, quase irremediável - nos poemas que você escreve, Dani. Por isso, talvez, são insuperáveis de uma beleza difícil de encontrar.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. moldar o silêncio: amorfo

    :*

    ResponderExcluir

eu não sonhei, sonhei.