quarta-feira, 25 de abril de 2012

oris






pelas horas distraídas dentro de você. amor




quando todos os pássaros
se dispersarem nos olhos
lamentaremos a névoa
da vida, ruptura das mãos
de pele grossa que serena o que não existe




no vermelho  horizonte,
dos que te amparam. o absoluto
mais que instante, carne viva.


 sim,  latejam contornos,
formigam páginas.

2 comentários:

  1. há voos que empreendemos nas cores da íris, mas longe do arco, porque o céu é todos os momentos carne-viva que conseguirmos tocar.

    sempre formigo ao ler as tuas páginas.

    beijo, dani!

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    Respostas
    1. lagrimeja frio, o silêncio,
      a dança que contém
      o corpo



      um sorriso. obrigada por escrever aqui II. :)

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eu não sonhei, sonhei.