quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Envelheceu dentro de teus olhos; eras a doçura e o extermínio e amei o teu corpo em seus frutos nocturnos.

Tua inocência é como uma faca diante de meu rosto,

mas pesas no meu coração e, como um mel escuro, sinto-te em meus lábios ao encaminhar-me para a morte.

  

antonio gamoneda, (pavana impura)

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eu não sonhei, sonhei.