quarta-feira, 23 de novembro de 2011

(foto - net)



delicado a Cris de Souza
(porque a cris ontem me deixou tão mais bonita na beleza dela)




*

do trem da cris
a janela
e o horizonte
que me apita


**

dessa vávula que me escapa
na vertigem vermelha
da dúvida:
 tuas perguntas são:






***
a fragilidade de te ouvir -
onde um pássaro doído
num galho fino de medroso
esqueceu das asas
para quando amanhece a imensidão
das tuas palavras
que como bolhas de sabão, despertam
sonhos. Sinto cócegas. Bato em revoada.

3 comentários:

  1. A cor dada sente cócegas: sorriso arco-íris entre as bolhas de emoção.

    Beijo em ti.

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  2. viagens, respirações e [in]quietações plurais. dani e cris em aliteração alada!
    beijo a ambas as mãos de tinta!

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  3. Dani, que lindo... cada vez gosto mais desse dialogismo da internet, os poemas mais belos são os que dialogam com nossos espelhos.

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eu não sonhei, sonhei.