domingo, 28 de agosto de 2011










Que este coração toscamente enxertado
Com as agruras de um patético sofrimento
Neste peito de lata batendo apertado
 Feneça em glorioso tormento
E que todas as verdades escritas sejam
 No piso frio das saudades
No acaso fatídico que elas ensejam
Na dureza febril das deslealdades
Em letras brilhantes no outdoor da praça
Ao som deste meu riso histérico, insano
Em badaladas retumbantes cheias de graça
 Do sino repicando numa igreja qualquer
Como constatação torturando ano a ano:
NÃO-TE-QUIS, NÃO-TE-QUER, NÃO-TE-QUIS, NÃO-TE-QUER.

Joyce K.
23/08/2011.

 
O sino toca
descendo as ruas mulheres vestidas de manicômio
precipitam o som
na luz do dia os pés gritam urgências
e o sino toca esquecido por aqueles que querem amor
o tempo passa
e não há maior liberdade do que não ser amada

dani carrara
28. 08.2011

2 comentários:

  1. porque fazia muito eu não escrevia nem lia nada dos ninguém's que tanto escrevem, mas como isso se me parece com imagens de Mariana, Ouro Preto ou Diamantina de coisas que escrevi antes de aqui tê-las percebido.

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  2. obrigada Dani. se as flores não fossem amadas, não haveria jardins. então sejamos felizes pelos que são amados. ...rs. beijo.

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eu não sonhei, sonhei.