domingo, 3 de abril de 2011

estava pensando na matemática dos corpos
e na fusão, química, da vida, ou da morte, que isto encerra
na fragilidade das ideias que querem nos explicar
os nós em si
queria saber ler música 

(talvez pra fundir as notas nos ouvidos)

o sono que tive, me ausentou de você. embora o seu corpo pra mim não exista.

que o fazer sentido é prova, pois me engano sem medo, pra te achar, mesmo em ser

- estava pensando na matemática dos corpos
é que quero minguar você em mim
igual a lua fotografada na madrugada de sexta

é claro, impossível, tua grafia
emoldurando o que escapa
e tão óbvio:


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eu não sonhei, sonhei.