o erro...
E o seu erro, não sabia, mas o encaminhava por outros campos e revelava coisas que ainda não entendia. Ou melhor, entendia sem propósito. Se ocupava muito com a dor dos que o cercavam, e dos ouvidos que machucava, quando seus dedos escorregavam em notas mal tocadas. Notas que suavam um som, e mesmo que não fosse em perfeição, também era música. Uma música errada, desaprendida, era o que conseguia ver, no entanto era a sua música, diária, construindoo. E em improviso trabalhava com o som que era capaz de fazer, e não porque era processo, o erro era importante por ser um fim, música mal executada a criar: so-mente.
o quanto te amo...
E imaginar futuros seria jogar-se frente ao verbo em desuso. Será. Fará. Certo. A vida enquanto um parágrafo. Do tamanho de um. Não mais nem menos consistente no meio de uma obra qualquer. Em frases longas que expressem sentidos unívoco. O sentido do querer, a empurrá-la em direções e coerências, o qual caberá apenas em um único parágrafo. Viver em apenas um parágrafo. Esse era o sentido de futuro...
sua presença...
Um delírio é a realidade em metáforas. 'Uma música para você acordar e dormir.'
a joaninha...
E pernas também, porque joaninhas têm pernas. Embora agora não fosse mais uma joaninha, mas a idéia de uma que um dia existiu para alguém. Fora. Esse tempo-verbo era algo distante dela. Tanto que uma vez tentou se expressar através dele, do tempo deste verbo., Apagou tudo no final. Este tempo não estava dentro dela. Mas o tempo existe porque possui o verbo. O verbo da o tom da existência do tempo. Me pareceu que o tempo era prisioneiro do verbo assim como a joaninha que estava marcada nas páginas deste livro com uma história que ‘fora’ de alguém. A vida dela agora dependia dos acontecimentos já escritos. Em um verbo que prendia o tempo. E em um tempo que não existia sem um verbo.
Chorou a vida. (...)
:parceria musical. felipe.
Há tempo.
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