Ela acabava de pendurar a última peça. Vai chover menina, avisou o pai. Nem intera uma hora a chuva vem e lava o seu trabalho. Guarda na varanda. Pendura no coberto. Assim refez o caminho que acabou esfregoso na ripa de pau do tanque de casa. O pau estava branco de tanto sabão. E as mãos grossas de tanto esfregar. Sem demora recomeçou despendurando, obedeciosa. Quando sentiu o primeiro pingo, sorriu esperançosa. Talvez as pré-visões da noite de natal feitas por seu pai também caíssem com um céu qualquer, num dia, de uma tarde nuvosa.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
breves momentos de sossego no meio de um turbilhão.
ResponderExcluiré isso te ler.
Que delícia de texto!
ResponderExcluirUm abraço,
Adriana.
Conhece este blog > http://admiradoresdevarais.blogspot.com.br/ ?
ResponderExcluirEu sou admirador...
Abraços, bons caminhos!