(caminho pra bauru, uma parada na estrada, não lembro o nome)
Passam pela janela
Tudo chega sem por quê
ao meu olho..
As estradas do interior
Em paisagens uniformes no meu olhar
Cercadas de cana. borrada(s) de lama
Em paisagens uniformes no meu olhar
Cercadas de cana. borrada(s) de lama
nossa cama,
(meus ossos olham) reflexo do espelho, do olho,
De folhagens que estampam o azul do céu.
céu estampado de branco.
em Frestas De vento melado
De folhagens que estampam o azul do céu.
céu estampado de branco.
em Frestas De vento melado
Passam pela janela
Tudo chega sem por quê
ao meu olho..
e o cachorro branco , meu, foi jogado no lago,
enterrado
meu sonho...
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eu não sonhei, sonhei.