quinta-feira, 3 de novembro de 2011

na boca dele – “tá, pausa, tá, pausa elevada, tá, mais uma pausa ríspida, tá...”
uma verdade sem fim
os livros empilhados os medos doutorados
e olhos com a profundeza da abelha
queria te dizer na cor deste fruto:
- “não sei onde fica a Armênia”

da ardência que escorre do nariz
enquanto não te olho
a certeza que vez ou outra ela se esquece:
que  a vida goteja um mar  (...)
e a precisão que faz os dedos, teus, alivia,
a insignificância

tradução de um poema que nunca foi escrito
(e produz folhas que serão comidas pra virar sedas)

- “só me come, amor.”

3 comentários:

  1. dani,rsrs
    a armenia a gente acha com a boca. lindo guria

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  2. com molho? risos

    gostei do poema!
    besos

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  3. Dani, eu passo aqui e leio, leio...e tenho vontade de comer os poemas todos...

    dia desses o bispo filho disse, sobre um comentário que eu fiz, que eu devo ser assim algo sinestésica, vai ver é isso, meu gostar passa pela boca...rs

    beijão pra ti!

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eu não sonhei, sonhei.