domingo, 2 de janeiro de 2011

 
césar. desenho, beleza 2.
 
O vento que aqui existe sopra um tempo indolente
e acorda folhas de bênçãos cobertas.
Aqui, neste lugar, onde o tempo parou esperando descobertas, 
As folhas despertas dançam ao sabor do vento insolente

Aqui, o céu azul exala perfumes de filhos amortecidos
E as mulheres sorriem uma saudade, de remédio, desprovida
E dormem uma morte que é vida
E pensam no vento que embala os tempos adormecidos

Se cá estou, muito embora visitante,
É porque onde moro não sopra o vento.
E o céu, que anoitece meninos, engole meu sorriso e alento
E nem o tempo adormece essa saudade gritante
 
(palavras, joyce K.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

eu não sonhei, sonhei.