a casa tem
48 janelas
e ninguém mais pra olhar de dentro
um flamboiã florido - vermelho
apoiado na memória
que reparo
te deixando folhas em branco
pra ver ao passar
com olhos de escuridão frágil
por entre vácuos
acertou, não sou isso
não quero salvar nada -
pra ontem
nem deixar nada pra amanhã
e quero tudo isso
sem ter agora
e escrevo aqui porque falta margem
pras linhas que sobram
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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fora do tempo inventamos outros espaços.
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