Eu sempre compro sapatos maiores que meu número pra dar conforto. Bom, eu observei que tenho 23 seguidores, ontem chegou mais uma, a Sophia, bem-vinda. E por isso esta noite na madrugada mais exatamente me veio uma idéia a de que talvez eu devesse me apresentar a todos. Como dizia uma professora, diria a mais especial que tive entre tantas outras tão especiais quanto, devemos partir do texto para o contexto e depois de volta ao texto. Eu nunca escrevi, somente o necessário e obrigatório nas aulas de redação. Pra terem uma ideia nem carta pra namorados, nunca! Nem na adolescência rebelde sem causa me aventurei. Nasci em uma cidade minúscula do interior de São Paulo, onde tinha uma biblioteca com alguns livros. Ler sempre li, aliás, minha adolescência passei boa parte no quarto lendo. Minha mãe é professora de Português, mas nunca consegui aprender as regras, elas passam por mim, são misteriosas e esqueço muito fácil, tenho as mesmas dúvidas sempre. Aprendi com ela a gostar de poesia, líamos juntas. Eu morei em São Paulo, capital, por 7 anos, quando fiz ciências sociais na USP. Tenho paixão por pesquisa principalmente em antropologia área que fiz iniciação cientifica. Trampei em centros que pensam as questões de gênero e sexualidade. Dei aula. E agora trabalho em um sindicato. Às vezes brinco de fazer pesquisa, curto isso. Minhas leituras atuais, poucas na minha opinião, estão voltadas para antropologia feminista, mas sinto falta de trocas. Um grupo de estudo pra ler minha leitura num contexto mais amplo. Hoje moro em Americana/SP cidade que estranho. Aqui quando visitamos uma casa @ Don@ nos leva pra um passeio pelos aposentos até o mais íntimo banheiro, acho que é marca do lugar, diferente de tudo o que até hoje vi, por isso estranho. Por isso pensei em escrever esse texto. Por isso comecei a escrever esse blog pra ler até que ponto todos os estranhamentos estão dentro de mim. Na verdade comecei a escrever porque briguei com meu namorado, outubro de 2008, e me senti sozinha, triste, frágil, sem vontade de falar. Então comecei a escrever e isso foi curando algumas coisas. Tudo que posto tenho vontade de despostar um minuto depois, e normalmente faço. Eu sigo alguns blogs que conheci depois que comecei a escrever aqui. E gosto de seguir quem me segue, porque acredito na troca. Alguns chegam e não dá pra fazer isso porque não tem link de retorno. Eu vejo imagens cenas ou pedaços de cenas quando repouso minha mente. Gosto de escrever sobre elas. Esta noite vi um casal se aventurando num beijo orvalhado. Adoro exposições de arte e adoro música. Vou ao teatro uma vez por mês pra ouvir música erudita. Gosto de pensar sobre as históras das mulheres que estão em situação de violência, as que ouço nos trabalhos que faço na cidade. E brigo pra que arte chegue até elas ou o contrário. Sou chorona. Acredito que podemos pensar e repensar saídas pra nossa existência juntos. Sou ingênua. Eu recomendo todos os blogs que sigo e que me seguem pra todos que sigo e que me seguem, embora nem todos que sigo me sigam e nem todos que me seguem sigo. vixe fico confuso. ( verdinho me avisou que repeti muitas vezes a palavra “que”,.) Acho revolucionário poder ler tanta diversidade. E falando em trocas tenho um amigo, o “surreal”, por ora invisível, ele aparece como anônimo em alguns comentários, bom (...) também o recomendo.
Beijão e boa semana pra todos.
rsrsrsrsrs - adorei!
ResponderExcluirmuito prazer dani!
não tão surreal,
caio s.
é agora que dizemos "oi"? hehehe
ResponderExcluirSalve Florestan e Darcy!
e a poesia sem definição.
depois sou eu a especial? grande dani, você é que é. beijocas
ResponderExcluirBom, já que a mulher falou de mim, acho que não seria tanta indiscrição assim me apresentar, mesmo dentro da casa dela, que em todos os casos é um pouco minha também, e penso que ela não ia se zangar tanto assim. Tirarei apenas alguns véus, outros só tiro pra Dani. Primeiro véu: me chamo Felipe, baiano e tenho 22 anos. Segundo véu: escrever é a uma extensão da minha vida, é um ato contínuo, como diz Sartre, por falar em Sartre,quarto véu: estudo filosofia, mas uso-a como um meio pra chegar à literatura. Já está bom, gosto de escuro, e depois e pessoal vai pensar que faço aquelas danças da Índia.
ResponderExcluirAí está o tal do surreal. Ah! A Dani é uma grande amiga, compartilhamos muitos gostos.
Beijo pra vc Dani!
E um abraço pra todos os seguidores. Podem seguir, eu recomendo, coisa fina a Dani.
Valeu a pena. Tudo. Parabéns, Dani. Ainda vou aprender como me tornar seguidora.
ResponderExcluirProntinho. Seguidora.
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