Saí com minha saia ontem,
hoje, amanhã,
Logo entregou-se ao vento.
Leve roçou minha alma.
No meu corpo desprendida, desobrigada,
sucumbiu à suavidade do movimento.
Elevou-se ao sabor da claridade.
Dançou em mim desajeitada e tímida.
Desdobrou-se à possibilidade de um tufão.
Transformou-se no querer.
Foi presa pelas mãos delicadas do receio.
Insistiu, cedeu leve à preguiça de ser sem pensar.
Soltou-se!
E repousou na razão da existência: Amar o vento e refrescar-se com a liberdade...
terça-feira, 31 de março de 2009
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Que delícia...
ResponderExcluirsó é com ninguém...(rs)
ResponderExcluirbeijos
dani