a primeira viagem faz-se no papel. depois, olhamos para cima, à espera do céu e das asas com que voemos mas os pés, adormecidos sobre a terra, morrem aos poucos braço dado com as pálpebras porque toda a cegueira é o que vemos, não o que sentimos. descobrimos, por fim que foi nas mãos de algodão que todos os céus se fizeram papel e inteiras possibilidades.
o pássaro apareceu meio-desengonsado
ResponderExcluirmeio-maior-demais
um pouco um pato que desenhei aos 5 anos
então o permiti assombrando minha aquarela
a primeira viagem faz-se no papel. depois, olhamos para cima, à espera do céu e das asas com que voemos mas os pés, adormecidos sobre a terra, morrem aos poucos braço dado com as pálpebras porque toda a cegueira é o que vemos, não o que sentimos. descobrimos, por fim que foi nas mãos de algodão que todos os céus se fizeram papel e inteiras possibilidades.
ResponderExcluirbeijinho, dani!
nos olhos, duas mãos, morrendo as vontades.
ResponderExcluirao colher algodão
há espinhos [a sangrar]
e o saco agarrado na cintura pesa
igual tinta a dar sentido aos pássaros.