domingo, 26 de junho de 2011

 porque sumiremos todos na mão da parteira.
se você esquecesse a caneta, diria o nome. soletrada a nossa sílaba, esguio, no corpo de uma enguia,


não consigo traduzir aquilo que procuro, marco horas e um tempo pra chegar na antevéspera da vida,

pra ser um dia, além de um dia, este verbo que inventamos, para o encontro que foi às flores

guardei com sal e calor o amor

é véspera, me arrumo, e ainda é noite

quando recolhe a história, sussurro o cheiro da flor no teu nome. os ouvidos apelam pro tempo.

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eu não sonhei, sonhei.