das mãos do homem grávido, da mulher,
andante da madrugada, orvalho de todos nós,
condenado ao vômito do menino,
as folhas no banco do jardim
à mão do homem, das folhas secas que nascem do vento,
na secura do sorriso vaginal da mulher condenada a andar
condenada ao filho
das formigas
nascidas nas mãos dos homens
grávidos de madrugada
grávidos de crepúsculos,
em círculos
grávidos dos pés, que andam,
mas não sonham mais
.
que limpam folhas nos bancos perdidos
aonde o menino vomita
bagunça de mundo:
um corredor pra você não me olhar
é fácil - escreva esta história, faça um filme, use uma gramática virgem vestida de noiva
de branco, laranjeiras,
:
6 pessoas que se visitam no sábado de manhã (...)
em segundos: vomitam, choram, e fazem um filho que não existe.
pela lógica o tempo da visita vai determinar o quanto a mulher é fértil
e a cicatriz na garganta vai morar aqui em casa, junto à violeta e ao orvalho, de todos nós.
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eu não sonhei, sonhei.