a primeira vez que tentei escrever pra você
a voz não saía
estava louca
a voz rouca de um lápis no papel sempre me arrepia
na vermelhidão da ferida
a febre
o dia
a cura
a casca de casa
de você.
o cheiro da goiaba.
a vida
o morrer
preira há de existir
previra olhando o olho mágico riscado de casa
meia voz, mais ainda, não rouca, que rouquidão é cansaço largo de caminho cumprido
misturado aos pés cansados
lama do chão.
vestindo os pés de chão.
os ônibus, observe, pontuam os sinais. em distâncias. em palavras. em sentidos.
porque tem poesias nas mãos
que me benzem.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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banhei-me,
ResponderExcluirbeijo
p.s. vc escreveu "preira" há de existir, algum erro de digitação ou não?
Me lembra Mia Couto.
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