sexta-feira, 29 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
receita para margens verdes na montanha
passar mel nas bordas da serra
e
então, suave, o azul do céu nos olhos das crianças
transpassar lágrimas no corpo da mulher, de uma esperança,
plantar na terra olhos eternos
domingo, 24 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
estudo as cores
para compor outros tons para você gostar de mim
daqueles de ajoelhar no chão e limpar os cantos mais díficeis
das músicas
no sonho vi pássaros ocos moldados de mãos
com poemas no lugar das víceras
e se eles cantarem mesmo sendo de barro?
quarta-feira, 6 de junho de 2012
.o barro, o silêncio:
faz crer que tudo existe
vou Entregar-me por completo a esquizofrenia
São belas as vozes. Tem uma sinfonia nelas.
Mesmo quando durmo. Ou quando marca horas comigo,
Há séculos, e eu fico perdida pelas portas que não abrem. ando menos ansiosa. Desta vez você acertou os remédios.
Prefiro imaginar que nós nos encontraremos no eterno. Sem pressas.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
1. 2.
1.
encontro a gravidade da
dança nos olhos
frágeis das crianças
e flutuo os pés
virados em névoas, sapatilhas de ponta,
vertigem nos olhos das crianças.
caminho buscando o céu. e nada me salva
a não ser o teu grito
2.
sussurou margaridas
nos ouvidos meus
à cidade enfeitada de carne e pele
deitada em você
. deitada em nós.
sussurou margaridas nos meus ouvidos.
deitada de pele e carne no meu colo.
alucinada de carne e pele a cidade
cheirava margaridas nos ouvidos meus
e tinha medo. e se mexia a cada pensamento. temia não ser eu
a sussurar margaridas nos seus ouvidos
3.
nesta manhã
na praça do hospital
um pássaro sobrevoou meus tímpanos. eras sol. na manhã sem cor.
lembrei que um dia, muito remotamente, senti fome.
me alegrei ao lembrar da sede da fome.
encontro a gravidade da
dança nos olhos
frágeis das crianças
e flutuo os pés
virados em névoas, sapatilhas de ponta,
vertigem nos olhos das crianças.
caminho buscando o céu. e nada me salva
a não ser o teu grito
2.
sussurou margaridas
nos ouvidos meus
à cidade enfeitada de carne e pele
deitada em você
. deitada em nós.
sussurou margaridas nos meus ouvidos.
deitada de pele e carne no meu colo.
alucinada de carne e pele a cidade
cheirava margaridas nos ouvidos meus
e tinha medo. e se mexia a cada pensamento. temia não ser eu
a sussurar margaridas nos seus ouvidos
3.
nesta manhã
na praça do hospital
um pássaro sobrevoou meus tímpanos. eras sol. na manhã sem cor.
lembrei que um dia, muito remotamente, senti fome.
me alegrei ao lembrar da sede da fome.
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