terça-feira, 1 de maio de 2012
minha amiga querida.
ontem enquanto pensava em você embrulhei essa imagem
parti em 4 pedaços
na margem escrevi
ao queimá-la recite três vezes uma palavra desconhecida em todos os tempos e dimensões.
sempre fico sem jeito; sou péssima em terminar cartas, às vezes: é o abismo.
com amor
dani
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muito bonito.
ResponderExcluirenquanto eu lia, inusitado:
ResponderExcluiras letras tornavam-se formigueiro,
balé vertigem.
as letras foram-se apertando umas contra as outras,
talvez se abraçassem - que sei eu de intimidades literárias, ainda mais de letras que se recusam fixas.
ao lado, a janela abre-se para a noite,
brisa fria recorda incenso.
nas mãos, livro vidro,
um espelho feito de letras,
minha face...
e uma formiga escorria pelo canto dos olhos.
na escrita, em cada abismo todas as possibilidades. talvez porque a tinta tenha o aroma de camélias e prados com o teu nome.
ResponderExcluirbeijinho, dani!
uma carta é sempre um lar de palavras
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