sábado, 31 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
cada dia o cansaço
às sombras das certezas
nesse novo lugar ninguém pode sonhar
porque faltam pés
e sobram caminhos
quando nos faltam pés e
sobram caminhos por terra
não há voo, bem sabe,
não porque seja proibido voar
não porque não saibamos
mas porque é assim
quanto da resposta está em nada
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
ansiedade de morte
como se esparramasse erva daninha nos olhos
e todos os caminhos se desfizessem saltos mortais
do alto de uma formiga
Envelheceu dentro de teus olhos; eras a doçura e o extermínio e amei o teu corpo em seus frutos nocturnos.
Tua inocência é como uma faca diante de meu rosto,
mas pesas no meu coração e, como um mel escuro, sinto-te em meus lábios ao encaminhar-me para a morte.
antonio gamoneda, (pavana impura)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quando era menina
deus era um desenho
no papel branco
um risco
agora,
é o que molha meus pés
é a fábrica que conserva
as mãos ocupadas
é o medo de ficar nua
deus descresse de importância
conforme os anos
deus era um desenho
no papel branco
um risco
agora,
é o que molha meus pés
é a fábrica que conserva
as mãos ocupadas
é o medo de ficar nua
deus descresse de importância
conforme os anos
Assinar:
Postagens (Atom)