segunda-feira, 16 de abril de 2012

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                                                                 (imagem net)


lambo do céu
a lágrima

 gengiva de sangue

 pétala-orvalho

5 comentários:

  1. Dani, estou adorando passear pelo seu blog...
    Tanta coisa linda..
    Como esse poema vermelho encarnado
    Beijo grande

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    1. é um presente a tua amizade,


      "ao olho que não vê;
      leveza nas linhas das mãos
      onde correm rios
      assentados na alma"

      um beijo.

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  2. "lamber do céu a lágrima":
    é na desconstrução de todos os dogmas que renascemos para o que vale a pena. precisei de anos para acreditar nisso e o meu maior receio é que também isso se cristalize em neodogma :)

    beijinho!

    p.s. que seria do[s] céu[s] se não soubesse[m] chorar?

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    1. o tempo que colore,
      sangra,
      o vértce medonho da língua
      é amora. uma interrogação


      beijo.

      aqui chove tanto hoje. o céu é gentil. a noite

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    2. o tempo que sangra colorindo a lágrima de água doce porque o sal, esse perdeu-se no mar. resta a noite em interrogação sobre a língua-faca-foice. e a amora, mesmo orvalhada no tanto que chove é cada vez mais recordação da primavera que quase brota nas raízes de cada estação.

      beijo, dani!

      aqui parou de chover. o céu é gentil; devolveu-nos aos [teus] versos!

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eu não sonhei, sonhei.